Após uma longa ligação, o alquimista Gabriel marca um encontro naquela mesma noite com Verônica, a atendente da cafeteria. Neste meio tempo, Vito se irritava cada vez mais, pois estavam a pouco em uma discussão séria sobre a pedra filosofal, que queria de muito esforço resolver.
Gabriel se levanta, confere o relódio e parte em direção ao seu quarto. Vito o segue enérgico. Enquanto o alquimista cantarolava e revirava suas jaquetas, Vito o surpreende:
- Gabriel, vamos logo decidir sobre a pedra.
- Calma Vito, há tempo para tudo. - prossegue com as roupas.
Preste atenção, enquanto tu sassarica com estas pirralhas, eu sinto sede, SÓ SEDE! NADA mais que sede!
Gabriel não reage, e não se desconcentra das jaquetas.
- CAZZO! - junto com o grito golpeia o guarda-roupas, partindo-o ao meio.
- Calma Calma! Não tem nada que eu possa fazer agora!
- Perdão, só quero agilizar isso, não aguento mais esta vida.
Gabriel se faz pensativo com o argumento do amigo e responde:
- Tudo bem, vamos separar os trabalhos, você pode coletar as amostras que podem ser encontradas em laboratórios, e eu as de usinas...
- Feito. Vito interrompe. - Deixe-me ficar com o amuleto. - ergue a mão para Gabriel, que retira-o do bolso.
Vito da as costas e caminha em direção à sala, de onde retira o quadro que continha a tabela periódica e o arremessa contra a parede. Após pegar o folheto entre os cacos de vidro, parte de apartamento.
Em um restaurante no centro da cidade estavam Gabriel e Verônica. Empolgada, Verônica falava sobre livros e cinema. Gabriel não dizia muito, estava aianda pensativo sobre a discórdia que tivera com seu amigo a pouco. A moça reparou na dispersão do alquimista. Gabriel se sentia fraco por não conseguir esconder seus sentimentos. Para um homem de mais de um século de vida, deveria ser uma atitude simples.