sexta-feira, 9 de março de 2012

Capitulo 2

Capítulo 2 Vito e Gabriel no passado, eram grandes parceiros em busca da pedra filosofal. Vito almejava a pedra no âmbito de se tornar novamente humano, para assim falecer e descansar em paz junto de sua falecida esposa. Gabriel como um alquimista, buscava a imortalidade através da pedra. Anos de pesquisa e procura foram necessários para a localização da pedra filosofal. A pedra teria sido roubada, mas na véspera do furto Vito foi aprisionado por Gabriel.  


O beco estava pouco iluminado pelas primeiras horas da manhã, Gabriel respirava fundo, encorajando-se a fim de noticiar os fatos ocorridos sobre a pedra filosofal. Se encoraja: 


- Vito, quando estávamos prestes a roubar a pedra, eu estava em uma rota de investigação eu consegui fazer contato com o possuidor. Ele propôs que eu entregasse você, ele queria estudar um Nosferatu, em troca disto ele me daria 100 anos de juventude, e depois que terminasse os experimentos me daria a pedra. Após conseguir os 100 anos, eu te resgatei, e com toda a honra que tenho em nossa amizade tentei varais vezes recuperar a pedra...enfim, a pouco tempo descobri que a pedra foi destruída por um desses malditos paladinos.  


Vito, mudando suavemente sua postura em relação ao antigo companheiro, aceita sua versão e não só pelo fato de realmente ter credo, mas também por estar desnorteado nesta época nova. Gabriel negocia com Vito sobre a estada em seu apartamento enquanto não dispusera de um local seguro. O apartamento de Gabriel era pequeno, mas continha vários armários repletos de substancias e livros jogados por toda a parte. Um velho sofá em meio a livros seria o local de repouso de Vito. Havia uma cozinha imunda, um banheiro não muito diferente, um escritório que se transformara em laboratório, e o caos que compunha o quarto do anfitrião. O prédio residia no subúrbio da cidade, um lugar barulhento. 


O apartamento era no 18º andar, que fazia com que a estadia se fizesse mais barata, um dos motivos era a má construção do prédio, e as rachaduras por todo o canto. Os companheiros tomam o elevador calados, e seguem à porta. Gabriel revira suas chaves e abre a porta.


-Bem vindo Vito, seu novo lar. - diz o alquimista.
-Você tem sorte de eu não ligar para desordem. - Vito da um meio sorriso, e é retribuído com sarcasmo. 
-Enfim Vito, este sofá será sua cama. - aponta logo a frente. - Tenho alguns livros e filmes na estante, pode ver alguns pra se reintegrar na sociedade. Mas jamais entre em qualquer dos quartos, minhas coisas podem parecer desordenadas, mas eu sei como as organizei. 
-Claro, não tenho o mínimo interesse por alquimia - apenas o responde com a frieza costumeira. -Eu sei, vou comer alguma coisa e comprar alguns itens pra um teste que faremos mais tarde, até. -Até. - A frieza permanece.  
As horas se passaram vazias para Vito que permaneceu só no apartamento. O crepusculo cai, logo em seguida o véu da noite, Vito faminto vai até a pequena sacada e se escora no parapeito arquitetando diversas possibilidades de se alimentar naquela noite abafada e seca. Sangues de todos os âmbitos iam e vinham pela rua, eram observados com precisão cirúrgica pelo nosferatu. 


Vito estremece e se desequilibra por um momento de fraqueza, ele esta com sede. A baixo da sacada uma esbelta mulher vestida com toda sua pureza é avistada por Vito que se descontrola e sobe no parapeito, ja com nenhum instinto humano se dispõe a atirar-se sobre a vítima. Gabriel, ocupado com sacolas de compras, entra em seu apartamento e se depara com a figura de Vito dominado pelo sangue. Imediatamente deixa as sacolas caírem e retira um amuleto com a mesma gravação do peito de Vito. Aponta o amuleto para Vito, como se amaldiçoando-o, e o traz para si com convicção. Neste momento Vito é detido por uma aguda dor no peito, e é atirado inconsciente para dentro do apartamento.

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